Visita a Bucareste: a arte de bem servir.
Os dias em Bucareste, na Romênia, é mais um relato da Aequitas sobre conexão e contato que o café estabelece e permite.
Explorar e embarcar rumo ao desconhecido é sempre um sentimento que fascina, pois não se sabe o que vem pela frente, e quando a experiência surpreende positivamente, acontece a magia.
Pela primeira vez no leste europeu, não imaginávamos o fato de que Bucareste tem uma das maiores taxas de concentração de cafés especiais per capita nesta área, somente atrás de Londres e à frente de Berlim . O que significa que a galera lá curte e entende de café.
Visitar a Romênia que
proporcionou, além da atmosfera simbólica, o conhecimento do quão emergente e pulsante é o mercado e consumo de café especial por lá.
Tivemos a sorte de conhecer a cena do café em Bucareste através dos olhos da equipe do Origo & Trofic. Panfil, que criou o Origo Coffee há seis anos, e Lavinia, seu braço direito, promoveram esse encontro e nos proporcionou viver o ápice do conforto e regozijo que é comer comida boa e beber café do bom.
Tudo, desde a seleção meticulosa de alimentos até a forma em que são apresentados, compõem o prazer de bem servir. É tanto amor e cuidado que o acolhimento te traz de novo e de novo a esses lugares, seja pela música delícia ou pelo café gostoso.
Fomos surpreendidos desde ao chegar lá, até ir embora. Surpreendidos no sentido de surpresa, aquela que causa felicidade inesperada no Outro, tão boa de se sentir. Pois bem, esperávamos que fosse uma visita interessante, como de costume, mas foi muito além de qualquer expectativa. Eles organizaram encontros entre a produtora, Yuki Minami, proprietários de cafeterias e consumidores, criando um ambiente perfeito para muita troca de conhecimento entre todos os setores da cadeia do café.
Na maioria das vezes, essa troca entre produtor e consumidor final é algo tão distante e inacessível, no entanto, essa distância deixou de existir em um ato simples, mas impactante: descrever os sentimentos. Os clientes do Origo deixaram mensagens para Yuki em cartões postais, onde compartilharam suas experiências, sensações e lembranças sobre o café dela e vice-versa.
Um deles mexeu direto com as emoções, pois dizia que o café da fazenda Olhos d’água despertava memórias sensoriais ligadas à natureza e ao sentimento de contemplação. Se isso não é sagrado, nada mais é.
Fica a reflexão de que o Norte a se seguir é aquele que une e aproxima as pessoas, café é sagrado como são as memórias e as experiências trocadas. Muita gratidão por esse deleite e carinho no coração.